CÓDIGO CIVIL
Lei Nº 10.406, de 10 de Janeiro de 2002.
Artigo 561
No caso de homicídio doloso do doador, a ação caberá aos seus herdeiros, exceto se aquele houver perdoado.

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ARTIGOS
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Resumo Jurídico

Resumo Jurídico do Artigo 561 do Código Civil

O artigo 561 do Código Civil trata da desistência da posse e estabelece que, para que a posse seja considerada perdida, é preciso que o possuidor voluntariamente a abandone ou que ela seja retirada dele.

Em termos claros, o artigo explica duas formas de perder a posse de um bem:

  1. Abandono Voluntário: Isso acontece quando a pessoa, por vontade própria e sem qualquer coação, decide deixar de ter a posse sobre o bem. Por exemplo, se alguém abandona um terreno que possuía, renunciando a qualquer direito sobre ele.

  2. Perda por Retirada: Nesta modalidade, a posse é retirada do possuidor, mas não por sua vontade. Isso pode ocorrer de diversas maneiras, como:

    • Apropriação por terceiro: Alguém toma posse do bem que pertencia a outra pessoa.
    • Destruição do bem: Se o objeto da posse deixa de existir.
    • Natureza do bem: Em casos onde o bem se torna impossível de ser possuído (embora este último ponto seja menos comum na aplicação prática do artigo).

O ponto crucial do artigo é a intenção. A desistência da posse só se configura quando há um ato voluntário de abandono ou quando a posse é indiscutivelmente retirada, sem a concordância do possuidor. Simplesmente deixar de usar um bem por um período, sem a intenção clara de renunciar à sua posse, não configura abandono para os fins deste artigo.

Em suma, o artigo 561 do Código Civil garante que a posse só se extingue por um ato deliberado de quem a detém ou por uma ação externa que a retire definitivamente. Ele protege o possuidor contra a perda automática da sua relação com o bem, exigindo uma conduta específica para que essa relação seja encerrada.