Resumo Jurídico
Artigo 1987 do Código Civil: Ações Judiciais contra Espólio
O artigo 1987 do Código Civil estabelece as regras para a propositura de ações judiciais contra o espólio, que é o conjunto de bens, direitos e obrigações deixados por uma pessoa falecida.
Quem pode ser o réu em uma ação judicial após o falecimento?
Após o falecimento de uma pessoa, as dívidas e obrigações que lhe eram devidas podem ser cobradas judicialmente. Contudo, o devedor falecido não pode mais figurar como parte em um processo. Nesses casos, a lei determina que o espólio seja o representante legal do falecido no processo judicial.
Como ingressar com a ação contra o espólio?
A ação judicial contra o espólio deve ser proposta contra o inventariante, caso este já tenha sido nomeado. O inventariante é a pessoa responsável por administrar os bens do espólio e representá-lo em juízo.
Se o inventariante ainda não tiver sido nomeado, a ação poderá ser proposta contra os herdeiros, na pessoa de quem estiver na posse e administração dos bens. Isso significa que, enquanto o processo de inventário não é concluído e um inventariante oficial não é definido, os herdeiros que já estão gerindo o patrimônio do falecido podem ser acionados judicialmente.
Importância do artigo:
Este artigo é fundamental para garantir que as relações jurídicas e as obrigações do falecido não se percam com o seu desaparecimento. Ele assegura que credores e outras partes interessadas possam buscar a satisfação de seus direitos por meio do patrimônio deixado, garantindo a segurança jurídica e a continuidade das relações negociais.