CÓDIGO CIVIL
Lei Nº 10.406, de 10 de Janeiro de 2002.
Artigo 565
Na locação de coisas, uma das partes se obriga a ceder à outra, por tempo determinado ou não, o uso e gozo de coisa não fungível, mediante certa retribuição.

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ARTIGOS
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Resumo Jurídico

Artigo 565 do Código Civil: A Divisão e a Proteção dos Bens

O artigo 565 do Código Civil trata da divisão de coisa comum, que é a situação em que um bem pertence a mais de uma pessoa. Ele estabelece regras importantes para garantir que essa divisão ocorra de forma justa e, ao mesmo tempo, proteger os interesses de todos os envolvidos.

O que o artigo 565 nos ensina?

De forma clara e educativa, o artigo 565 nos diz que:

  • Ninguém é obrigado a permanecer em condomínio: Isso significa que, se você for dono de um bem juntamente com outras pessoas (por exemplo, um imóvel herdado), você tem o direito de pedir a divisão desse bem. Você não precisa ser forçado a continuar dividindo a propriedade com os outros se não desejar.

  • A divisão pode ser amigável ou judicial: A forma mais desejável de dividir um bem em condomínio é através de um acordo entre os proprietários. Quando não há consenso, a divisão pode ser feita judicialmente, ou seja, um juiz decidirá como o bem será dividido.

  • Proteção do bem comum: Uma das preocupações centrais do artigo é evitar que a divisão prejudique o bem em si. Por isso, ele estabelece que, se a divisão física do bem for impraticável ou puder causar um prejuízo considerável ao seu valor ou utilidade, a solução pode ser outra.

  • Venda do bem como alternativa: Nesses casos em que a divisão física não é viável, o artigo prevê que o bem pode ser vendido. O dinheiro obtido com a venda será, então, dividido entre os proprietários na proporção de suas cotas. Essa medida visa garantir que todos recebam o valor correspondente à sua parte na propriedade, mesmo que a divisão física não seja possível.

Em resumo:

O artigo 565 do Código Civil é uma norma fundamental para regular as situações de copropriedade. Ele assegura o direito de cada condômino em sair do estado de indivisão e, ao mesmo tempo, estabelece mecanismos para que a divisão ocorra de maneira eficiente e que evite a perda de valor ou utilidade do bem, permitindo a venda em situações onde a divisão física não é a melhor solução.