CÓDIGO CIVIL
Lei Nº 10.406, de 10 de Janeiro de 2002.
Artigo 515
Aquele que exerce a preferência está, sob pena de a perder, obrigado a pagar, em condições iguais, o preço encontrado, ou o ajustado.

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ARTIGOS
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Resumo Jurídico

Responsabilidade dos Administradores de Sociedade

O artigo 515 do Código Civil estabelece as bases para a responsabilidade dos administradores de sociedades. Em termos gerais, ele determina que os administradores devem agir com o cuidado e a diligência que qualquer pessoa honesta e diligente empregaria em seus próprios negócios.

Isso significa que, ao gerenciar os interesses da sociedade, os administradores não podem agir de forma imprudente, negligente ou desonesta. A lei espera que eles tomem decisões informadas, que protejam o patrimônio da empresa e que busquem os melhores resultados para a sociedade, sempre dentro dos limites legais e do objeto social.

Principais Pontos:

  • Dever de Cuidado e Diligência: Os administradores são obrigados a agir com o mesmo zelo e atenção que dedicariam aos seus próprios assuntos pessoais. Isso envolve pesquisa, análise e ponderação antes de tomar qualquer decisão relevante.
  • Responsabilidade por Culpa: A responsabilidade dos administradores surge quando há uma ação ou omissão que cause dano à sociedade e que seja resultado de sua culpa (negligência, imprudência ou imperícia). A simples ocorrência de um prejuízo não gera automaticamente a responsabilidade. É preciso comprovar a conduta culposa.
  • Emprego de Meios: A lei não exige que o administrador obtenha resultados perfeitos, mas sim que ele empregue os meios necessários e adequados para alcançar os fins da sociedade. O foco está na conduta, não necessariamente no resultado final.
  • Exceções e Isenção de Responsabilidade: O artigo prevê situações em que o administrador pode ser isento de responsabilidade, como quando age no cumprimento de deliberações do órgão de administração ou da assembleia geral, desde que tais deliberações não sejam manifestamente ilegais.

Em suma, o artigo 515 visa garantir que aqueles que detêm o poder de gerir uma sociedade o façam de forma responsável e ética, protegendo os interesses de todos os envolvidos e a saúde financeira da própria empresa. Caso contrário, eles poderão ser chamados a responder pelos prejuízos causados.